Porque essas palavras são meu diário gritadas bem alto e eu sei que você vai usá-las como quiser...


domingo, 13 de novembro de 2011

Overcoming the obstacles

Está um calor dos infernos. Eu bem queria que já fosse inverno. Porém, para que chegue o inverno é necessário que passe a primavera, o verão e o outono. Assim como é preciso passar por todos os competidores para chegar em primeiro lugar no pódio, e passar por todas as séries até chegar ao terceiro e ultimo colegial, e viver todos os outros anos até chegar ao tão sonhado 18 anos.

E assim é a vida, ela te ensina de todas as maneiras, em diferentes situações de que é preciso enfrentar certas dificuldades para se conseguir o que almeja, afinal, nada se consegue facilmente.E tem mais, que graça teria competir sozinha? Onde ficaria o final de semana com as amigas na piscina se fosse inverno o ano todo? Do que seria a vida sem expectativas? E a sensação maravilhosa de orgulho próprio quando se consegue o que tanto queria?

Vai lá garota, se joga nesses obstáculos! Vai com fé e vontade de superá-los. Se tropeçar, tire as pedras do caminho. Se cair, levanta a cabeça e mostra a tua garra. Quando vencer, grite pra que todo mundo possa ouvir que você conseguiu.

E vê se aprende uma coisa: quando a coisa vem fácil demais, ela acaba perdendo a graça.

Devaneios da madrugada de sábado

Quem sou eu? No meio de 7 bilhões de pessoas, qual o meu valor? Ora, eu tenho 15 anos, talvez seja normal ter crises existenciais nessa idade..

Faltam 10 minutos para a meia-noite, e logo, mais um dia irá surgir. É um sábado. Provavelmente como outro comum, eu vou acordar tarde, comer alguma porcaria calórica e ficar passando o tempo a tarde toda.

Nestes breves minutos que antecede o próximo dia, eu fiquei imaginando como eu estaria daqui uns 10 anos. A primeira imagem que me vem a cabeça é a de uma mulher de aparência séria, sentada em uma grande sala, cheia de livros, papéis, e alguns porta-retratos. Empresária, publicitária, jornalista, ou arquiteta? Eu sou dessas que ficam idealizando sabe? Talvez seja fruto da minha grande aptidão em ler essas comédias românticas perfeitinhas. As vezes, penso que vou dormir e acordar no outro dia com um bom emprego, uma casa grande, sendo bonita, rica e tendo alguém que me ama ao meu lado. Mas acho que isso é o que as outras 6 999 999 999 pessoas no mundo também sonham, não é mesmo?

E quais as probabilidades disso acontecer justamente comigo? Isso não é pessimismo, e nem aquela história de que eu devo acreditar em mim mesmo. Isso é realismo. Essa incerteza é que me frustra. Involuntariamente a agonia toma conta de mim, e logo percebo que é medo.

Medo do que vem amanhã, de que não seja algo tão alto quanto as minhas expectativas. Em poucas palavras, eu tenho medo de quebrar a cara. De sofrer, ter os sonhos destruídos, levar um golpe do destino.

Agora, eu to indo, levando, vivendo, esperando a minha vez. Uma hora ela tem que chegar, não é? Tento pensar que Deus não me colocou no mundo por acaso, e que não sou um desperdício de espaço. Não que eu vá mudar o mundo, longe disso, mas talvez faça a diferença no mundinho ao meu redor.

Meia-noite e cinco. Outro dia chegou. Será hoje o meu dia? Vou dormir e esperar pelo sol. Quem sabe minha luz não esta com ele? Ou talvez a luz de alguma das outras 6 999 999 999 pessoas estejam chegando. Talvez essa luz afete a minha vida, ou a sua, ou a de alguém do outro lado do mundo.

Me acorde quando já for a hora, afinal, as frustrações ficou no ontem, a uns três parágrafos atrás. Hoje, eu to mais interessada nas próximas linhas a serem escritas..

Agora vamos lá, dormir e sonhar. Por que nos sonhos é sempre a nossa vez, sem fila, a luz sempre chega.

 
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